mãos divinas ampararam a queda angelical
do caminho até a distância da separação.
Os desafios do pensamento preso a terra,
tiram coragem das pernas em percorrer mundos
desconhecidos depois do horizonte.
O território maltratado por mãos nervosas
abandona o mastigar de mandíbulas famintas,
negociando massa de corpos com cultura alheia.
Reconstruir moradia lá longe dói a alma
mais que deslizar em oceanos encrespados,
cordão umbilical estica, estica até se romper
largando a confiança em barracão de dormida.
A vida desenhada no alcance do sonho de antes,
procurou prazer, morrendo lá na vila distante,
voando para longe do primitivo ninho.
A chegada escolhida cheira floresta queimada
na altura da montanha imperial.
a cidade aterrissa com utopias em seu bojo.
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