Há
segredos escondidos neles que o homem não entende ou não explica com a razão
Mas
o instinto de desbravamento fala mais alto do que qualquer temor
A
entrega aos mares amplia o sofrimento, o choro e a dor
Seguir
em frente é o fardo dos fortes
Dos
que seguem, valentemente, em meio aos tiros e cortes
A
perseverança é uma arma contra a vilania do destino
Bem-ditos
são os homens que a carregam consigo e não perdem o tino.
E
no passeio frenético que é a vida
O
mundo gira e nos trasposta, mas, não mostra a saída.
Perdidos,
estamos, num outro lugar
A
selva de sentimentos agora é o nosso habitat
O
amargor da partida
O
sentimento de causa perdida
Encontro
de águas colossais
Abrem-se
os pacíficos transcendentais
Lancemo-nos
ao encontro de uma nova era
De
luzes? Amor? Ou espera?
O
tempo urge, a fome é corruptora
Nossos
instintos esperam uma vida verde e sedutora.
A
coragem nos trouxe até o agora
Não
esperamos tempos de auge e glória
Façamos
com afinco e dedicação
Da
lavoura e do suor a nossa transformação
O
ontem ecoa pelas planícies
Ele
cantarola bobagens e pieguices
Fala-nos
de um tempo austero e belo
Não
nos deixa esquecer o que nos une, do nosso elo.
Nossa
língua mãe, força rija e motriz
Contrasta
e brinca com os diversos Brasis
São
fontes de potências singulares
Mas
que se unem, congregam e transformam os lugares.
Teuto-brasileiro
ou germano-brasileiro
Nascido
aqui não é mais o mero estrangeiro
O
amarelo ouro das bandeiras-nação
O
resto é história, fios de uma velha construção
O
que importa é o hoje, o agora, de plena movimentação
Os
raios solares atingirão novamente a América do Sul e iluminarão a façanha
A
verdadeira riqueza da junção Brasil e Alemanha.
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